Como um dentista bucomaxilofacial pode te ajudar?

Problemas como prognatismo, ronco, apneia do sono e inflamações na ATM podem ser resolvidos por um dentista bucomaxilofacial. Entenda:

 

Um levantamento da Organização Mundial de Saúde indica que as dores de cabeça atingem mais de 80% das mulheres em idade fértil e 65% dos homens. Suas causas podem variar muito, sendo necessário em muitos casos, o atendimento de um dentista bucomaxilofacial para identificar problemas específicos, como inflamações na articulação temporomandibular (ATM) ou o mau alinhamento dos dentes. 

As deformidades dentofaciais também podem causar, além de dor, problemas na mastigação, fala, respiração, e prejuízos funcionais, estéticos e, em alguns casos, psicológicos. 

Muitas pessoas demoram a procurar ajuda por não saberem exatamente qual profissional buscar nesses casos. O dentista bucomaxilofacial pode te ajudar. Confira:

 

Prognatismo

Aquele aspecto facial de queixo grande ou projetado para a frente. O prognatismo é o resultado de alterações de crescimento. As queixas podem ser relacionadas a questões estéticas e funcionais, como a ocorrência da perda precoce dos dentes, dificuldades mastigatórias e fonéticas. O tratamento é ortodôntico-cirúrgico, feito pelo cirurgião bucomaxilofacial, através da cirurgia ortognática.

 

Retrognatismo 

Ao contrário do primeiro exemplo, o retrognatismo é a deformidade em que o queixo é pequeno ou projetado para trás. Os problemas respiratórios, a má postura e as dores são as maiores queixas de quem procura o dentista bucomaxilofacial para resolver esse problema. Assim como no prognatismo, o tratamento é feito por meio da cirurgia ortognática. 

 

Laterognatismo

Essa deformidade dentofacial projeta o queijo do paciente para um dos lados do rosto, podendo causar dores de cabeça, dificuldade respiratória, perda precoce dos dentes e questões estéticas. O tratamento é o mesmo dos casos anteriores, porém, com enfoque na solução dessa deformidade.

 

Sorriso gengival

Também conhecido como excesso maxilar vertical ou exposição exagerada da gengiva, o sorriso gengival pode causar dores articulares e de cabeça, respiração oral e, em muitos casos, problemas psicológicos e de autoestima gerados pelo ponto estético. Ele pode ser resolvido cirurgicamente – apenas o dentista bucomaxilofacial poderá avaliar a especificidade de cada caso.

 

Mordida aberta

Quando os dentes superiores e inferiores não se encostam damos o nome de mordida aberta. Na maioria dos casos, as pessoas que apresentam esta característica têm histórico de uso de chupeta e mamadeira ou o hábito de chupar o dedo. 

O tratamento é feito por meio da cirurgia ortognática – sempre cabe avaliação do dentista bucomaxilofacial.

 

Ronco

Tratar o ronco poderá oferece mais qualidade de vida, não apenas para o paciente, mas para sua família. As causas do problema são muitas: obesidade, uso de álcool e fumo, obstrução nasal, menopausa e, o que muitas pessoas desconhecem, alterações nos ossos da face também podem causam o ronco. 

Conforme o grau do problema, o dentista bucomaxilofacial recomendará o tratamento adequado, que pode ser clínico ou cirúrgico.

 

Apneia do sono

Este é um distúrbio do sono que pode ser bastante comum em pacientes que sofrem com ronco. A apneia do sono é a parada da respiração enquanto a pessoa dorme – ela pode ser constante ou acontecer algumas vezes por noite. As causas estão associadas à idade e à obesidade.

Assim como no caso anterior, o tratamento sempre dependerá do grau do problema, cabendo ao cirurgião bucomaxilofacial avaliar.

 

DTM

A Disfunção Temporomandibular causa muita dor aos pacientes e está associada a problemas na mandíbula, que acabam inflamando a ATM. Muitas pessoas sentem dores ao abrir e fechar a boca, travamento da mandíbula e dores na cabeça, pescoço e ombros. O tratamento pode ser clínico, realizado pelo próprio bucomaxilofacial, ou cirúrgico.

 

Consulte seu dentista bucomaxilofacial

Em todos os casos apresentados, o diagnóstico com um cirurgião dentista bucomaxilofacial fará toda a diferença para o bem-estar do paciente – desde o atendimento clínico, que controlará a dor imediata, à indicação cirúrgica mais adequada, quando houver necessidade.